quinta-feira, 28 de maio de 2009

quem somos

Com 9 anos de trabalho no Município de Colares, estado do Pará, a ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA ILHA DE COLARES – AAICO pode ser considerada um exemplo na luta pelo meio ambiente naquele município. A associação dos Amigos nasceu em 28 de maio de 2000, em baixo de uma árvore de área de invasão. Logo em seguida a Associação dos Amigos da Ilha de Colares transformou-se em uma organização não-governamental sem fins lucrativos que sempre teve por objetivo maior promover o desenvolvimento sustentável das populações tradicionais, ribeirinhas e urbanas por meio de ações em educação ambiental, agricultura sustentável, meio ambiente e ecoturismo. Sua missão institucional é resgatar a dignidade das comunidades e fomentar o desenvolvimento sustentável em uma relação intrínsica homen-meio ambiente.

Em meados do século XXI, a AAICO, deu início ao desenvolvimento de diversas ações no município de Colares, o Projeto Mutirão para Sempre é considerado o precurssor das atividades da AAICO naquele município , o projeto envolveu jovens sem perspectivas de futuro, tirou-os da situação de risco social e que se encontravam, lançando como proposta “VIVA MAIS, PROMOVA A PAZ AMBIENTAL”. O projeto Arte na Comunidade, implantando na sede do Município, veio reforçar o trabalho da entidade que aproveitou um grande mix de segmentos e aglutinou valores morais, educacionais, sociais e ambientais, trabalhando com crianças, jovens e idosos, na busca de valores humanos, onde o homem é a principal fonte de riqueza no universo. O lixo foi tratado, a vontade desportista foi aguçada, os produtos artesanais da terra foram criados . A *saúde colocado em primeiro plano, assim a AAICO desenvolveu o Projeto Ecossistema Manguezal-Caranguejo de Colares, dando ênfase a biodiversidade, a fonte da vida do planeta, trabalho com o manejo, a valorização e o aproveitamento dos resíduos dos produtos gerados pela industrialização familiar da carne do caranguejo (Ucides cordatus). Com o Projeto Mundo Especial Arte e Cultura, resgatou o intelecto adormecido e desvalorizado da pessoa portadora da deficiência, ofereceu cursos para o deficiente no esporte, arte e cultura. Com o Projeto Cores de Colares resgatou a criatividade das crianças e dos jovens, cujo objetivo foi a valorização e resgate da historia e cultura da Ilha de Colares.


Nossa missão é resgatar a dignidade das comunidades e fomentar o desenvolvimento sustentável em uma relação intrínseca homem-meio.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Histórico do Município

Igreja Matriz de N. Sa. do Rosário, na sede do Município.

A história do município de Colares está estreitamente vinculada ao processo de configuração original e definitivo do município de Vigia. Nos seus registros históricos, há referência de que o povoado original encontrava-se assentado em território da nação dos índios Tupinambás, a mesma que foi colonizada pelos frades da Ordem Jesuíta, por volta do século XVII, o que veio a resultar na constituição do município de Vigia, no ano de 1693.

Dessa forma, Colares manteve-se instalado no mesmo território em que foi fundado como povoado (até então área patrimonial do município de Vigia), a partir do qual, ao longo do tempo, evoluiu até chegar à categoria de Município. Nos trabalhos escritos por Palma Muniz e Theodoro Braga, encontram-se referências diretas sobre a história de Colares, a partir do ano de 1833, data esta em que o povoado que lhe deu origem foi elevado à categoria de vila. A elevação de Colares à Vila - determinação adotada pelo Conselho de Governo da Província, nas sessões realizadas de 17 de maio - deu-se em cumprimento à Lei que promovia uma nova organização aos municípios paraenses.

Com base nessa Lei, a Vila de Colares foi reconhecida como município, passando a configurar o seu patrimônio territorial com terras desmembradas do município de Vigia. Com a criação dos Termos e Comarcas da Província do Pará, também em 1833, ficou Município de Colares constituindo o Termo de Vigia, compreendendo, além destes, o lugar conhecido por São Caetano, a Vila Nova d'El Rei, Porto Salvo e Penhalonga. Na categoria de Termo de Vigia, Colares não conseguiu se manter por muito tempo, pois, embora os mesmos autores não dêem referências maiores de natureza legal, afirmam que foi rebaixada, voltando a ostentar o título de Vila, novamente, em 1883, em cumprimento à Lei Provincial nº 1.152, promulgada em 4 de abril, abandonando sua condição antiga.

Com a proclamação da República, um novo ordenamento administrativo e político foi estabelecido no estado e como resultado, o Governo Provisório, mediante o Decreto nº 119, promulgado no mês de março de 1890, criou o Conselho de Intendência Municipal para Colares. No ano de 1901, pelas disposições contidas na Lei nº 752, de 25 de fevereiro, o município de Colares foi extinto e seu patrimônio territorial foi anexado novamente ao do município de Vigia.

Convém frisar que Colares, por essa mesma Lei, também perdeu a denominação de Distrito Judiciário. No ano de 1905, com o Decreto nº 1.388, de 21 de julho, foi promovida a divisão da sub-prefeitura de Colares em duas e ficou ratificada a sua condição de área sob influência da Comarca de Vigia. Em 29 de dezembro de 1961, através da Lei Estadual nº 2.460, Colares voltou a ganhar autonomia como Município ficando, dessa forma, desmembrado do município de Vigia. Hoje, conta com único distrito que leva o seu nome, constituindo-se a sede municipal.