segunda-feira, 30 de agosto de 2010
ELEIÇÕES EM COLARES
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Marina Silva cumpre sabatina do Fórum Amazônia Sustentável - FAS em Manaus
Participaram o site o ECO, o Blog do Planeta/Revista Época, A Crítica Online, Amazônia.ORG e Fórum Amazônia Sustentável. Marina Silva recebeu cerca de 60 perguntas dos internautas e cerca de 50 perguntas dos participantes da sabatina. Entre os temas debatidos, desenvolvimento, infraestrutura, código florestal, tecnologia e política externa entre os países amazônicos.
Ao responder, a candidata do PV disse que “o país precisa de um plano de infraestrutura. O PAC é um sistema de gestão e não um plano de governo”. Segundo ela, algumas obras são prioritárias e outras não. Ela citou o caso da usina hidrelétrica de Belo Monte e da BR 319 (Manaus-Porto Velho). Para ela, além de não ser importante para a economia da região, a rodovia teria alto custo socioambiental. Ao se referir a Belo Monte, disse que, além de ser inviável economicamente, a obra vai contra os interesses dos indígenas que serão afetados pela construção da barragem. Ainda sobre os povos indígenas, Marina Silva afirmou que não é necessário abrir mão de ser uma economia próspera para proteger os índios. “Podemos fazer as duas coisas", disse.
Marina defendeu que o desenvolvimento sustentável da região deve ser uma prioridade. Frisou que a questão não é de falta de recursos – ao se referir aos cerca de R$ 80 bilhões dados ao BNDES para socorrer empresas durante o governo Lula –, mas de prioridade. Sobre a Zona Franca de Manaus, Marina disse que é necessário manter o projeto e ampliar os recursos para que a economia da região não esteja lastreada apenas pelo uso dos recursos da floresta. Disse ainda que todos que moram na região têm que ter um benefício pela exploração dos recursos do local. A candidata reforçou que o turismo na Amazônia precisa de incentivos, mas que o setor “não pode ser apropriado por apenas alguns setores”.
Florestas
Marina Silva cobrou dos demais candidatos à presidência uma posição mais clara sobre o Código Florestal, cuja proposta de alteração desagradou frontalmente os ambientalistas. Sua posição é contra o relatório de Aldo Rebelo, em apreciação na Câmara dos Deputados. “A proposta do Código que está aí é um retrocesso”, afirmou. Segundo ela, há condições hoje no Brasil de aumentar produtividade e liberar área para outras atividades produtivas, sem que seja necessário incentivar o desmatamento. Bastaria, segundo ela, o governo disponibilizar tecnologia e assistência técnica para adequação dos produtores. Marina disse também que a anistia aos desmatadores embutida na proposta de alteração do Código não pode ser aceita. Para ela, a gestão de florestas públicas deverá ser uma das prioridades em seu governo, caso eleita.
Vizinhos amazônicos
Apesar de reconhecer o que ela chamou de ‘avanços’ no governo Lula, Marina Silva criticou os posicionamentos ambíguos do Brasil em relação ao conflito entre Colômbia e Venezuela. Ao se alinhar ideologicamente com a Venezuela, o governo brasileiro se desqualifica para tentar intermediar o conflito entre os dois vizinhos, conforme a candidata. Para ela, esse tipo de alinhamento ideológico também se mostra no caso do apoio do Brasil ao Irã, país que segundo ela desrespeita os direitos humanos e tem interesses obscuros em relação ao uso da energia nuclear.
Atenciosamente,
Iêda Fernandes
Secretária Executiva do Fórum Amazônia Sustentável
Rua dos Mundurucus, 3100, Sala 1806. Guamá. CEP: 66.073-000. Belém - Pará - Brasil.
www.forumamazoniasustentavel.org.br (55)91.3249.0652, 9100.2669
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Em defesa da natureza
Olá, pessoal.
A entrevista do mês apresenta o filósofo e teólogo Leonardo Boff. Ele fala sobre a contradição entre as necessidades humanas e a capacidade do planeta em oferecer os recursos necessários.
Para Boff, essa contradição pode ser resolvida com uma nova forma de relação entre seres humanos, meio ambiente e espiritualidade.
Gravada em vídeo pela equipe da Papel Social, a entrevista tem cerca de 11 minutos. Clique no link para assistir:
um abraço,
Marques Casara
VIVA O POVO BRASILEIRO.
Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.
Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.
Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.
Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador. (Afe)
Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.
Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.
Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.
Os dados são da Antropos Consulting:
1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo.
Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?
1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?
Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..
É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.
Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!
Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!
ENTÃO VIVA O POVO BRASILEIRO E O NOSSO PRESIDENTE LULA QUE APARTIR DE 2002 ACELEROU O PAIS, ADIANTANDO EM DEZ ANOS ESSE CRESCIMENTO E A ESPECTATIVA DE VIDA DO NOSSO POVO.PARABENS A TODOS NÓS E QUE CONTINUEMOS COM O PROJETO POLITICO SOCIALISTA E DEMOCRATICO DE LULA, DILMA E ANA JULIA.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Dia Internacional dos Povos Indígenas – 9 de agosto de 2010
Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas
As populações indígenas do mundo preservaram uma vasta quantidade da história cultural da humanidade. Povos indígenas falam a maioria das línguas mundiais, e herdaram e passaram adiante um rico conhecimento, formas artísticas e tradições religiosas e culturais. Neste Dia Internacional dos Povos Indígenas, reafirmamos nosso comprometimento com o seu bem-estar.
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, adotada pela Assembleia Geral em 2007, estabelece uma referência para governos usarem a fim de fortalecerem relações com povos indígenas e protegerem seus direitos humanos. Desde então, vimos mais governos trabalhando para reparar injustiças econômicas e sociais, através de legislação e por outros meios, e assuntos relacionados às populações indígenas tornaram-se mais proeminentes na agenda internacional do que nunca.
Mas temos que fazer ainda mais. Povos indígenas sofrem com o racismo, saúde precária e pobreza desproporcional. Em muitas sociedades, suas línguas, religiões e tradições culturais são estigmatizadas e rejeitadas. O primeiro relatório da ONU sobre o Estado dos Povos Indígenas do Mundo, de janeiro de 2010, apresentou estatísticas alarmantes. Em alguns países, povos indígenas estão 600 vezes mais vulneráveis à tuberculose em relação ao resto da população. Em outros, a expectativa de vida de uma criança indígena é 20 anos menor do que seus compatriotas não-indígenas.
O tema do Dia Internacional dos Povos Indígenas deste ano é cineastas indígenas, que nos abrem janelas para suas comunidades, culturas e história. Seus trabalhos nos conectam a sistemas de fé e filosofias; capturam tanto a rotina diária quanto o espírito das comunidades indígenas. Enquanto comemoramos essas contribuições, convoco os governos e a sociedade civil a cumprirem suas promessas de avançar a situação das populações indígenas em todo o mundo.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
PROFESSORA TEREZINHA SOUZA: A GRANDEZA DE UMA MESTRA
A atividade de educador, sem dúvida, é das mais relevantes que existe nas sociedades até então conhecidas. O resgate da dignidade profissional e a justa remuneração dos mestres educadores é tarefa árdua que vem sendo enfrentada pelos atuais governos estadual e federal no Brasil. Um exemplo de maestria na profissão e na vida cotidiana nos é dado pela professora Terezinha Souza, aposentada, que educou centenas de jovens em Colares e que, ainda hoje, mesmo com sua idade avançada, dedica horas de atenção e carinho à todos que a procuram.
Em recente visita à Colares, a governadora Ana Júlia Carepa foi recepcionada pela professora Terezinha, que deu-lhe as boas-vindas e ainda a homenageou com uma linda poesia.
Veja o vídeo abaixo:
quinta-feira, 29 de julho de 2010
AQUECIMENTO GLOBAL
O que é aquecimento global?
O aquecimento global é resultado do lançamento excessivo de gases de efeito estufa (GEEs), sobretudo o dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Esses gases formam uma espécie de cobertor cada dia mais espesso que torna o planeta cada vez mais quente e não permite a saída de radiação solar.
O que é efeito estufa?
O efeito estufa é um fenômeno natural para manter o planeta aquecido. Desta forma é possível a vida na Terra. O problema é que, ao lançar muitos gases de efeito estufa (GEEs) na atmosfera, o planeta se torna quente cada vez mais, podendo levar à extinção da vida na Terra.
Quais as causas das mudanças climáticas?
As mudanças climáticas, outro nome para o aquecimento global, acontecem quando são lançados mais gases de efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver.
Como são lançados os gases de efeito estufa?
Isso acontece de diversas maneiras. As principais são: a queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural) e o desmatamento (no Brasil, o desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de GEEs).
Quais os efeitos do aquecimento global?
São várias as conseqüências do aquecimento global. Algumas delas já podem ser sentidas em diferentes partes do planeta como o aumento da intensidade de eventos de extremos climáticos (furacões, tempestades tropicais, inundações, ondas de calor, seca ou deslizamentos de terra). Além disso, os cientistas hoje já observam o aumento do nível do mar por causa do derretimento das calotas polares e o aumento da temperatura média do planeta em 0,8º C desde a Revolução Industrial. Acima de 2º C, efeitos potencialmente catastróficos poderiam acontecer, comprometendo seriamente os esforços de desenvolvimento dos países. Em alguns casos, países inteiros poderão ser engolidos pelo aumento do nível do mar e comunidades terão que migrar devido ao aumento das regiões áridas.
Como o desmatamento influencia na mudança do clima?
Ao desmatar, muitas pessoas queimam a madeira que não tem valor comercial. O gás carbônico (CO2) contido na fumaça oriunda desse incêndio sobe para a atmosfera e se acumula a outros gases aumentando o efeito estufa. No Brasil, 75% das emissões são provenientes do desmatamento.
Quais as soluções para combater o aumento do efeito estufa?
Existem várias maneiras de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Diminuir o desmatamento, incentivar o uso de energias renováveis não-convencionais, eficiência energética e a reciclagem de materiais, melhorar o transporte público são algumas das possibilidades.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
CACHOEIRA DO ARARI - A CAPITAL DO BOXE
quarta-feira, 21 de julho de 2010
LULA SANCIONA ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
O presidente também sancionou na cerimônia o projeto de lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), que será sediada na cidade de Redenção, no Ceará. O foco da instituição será a integração do Brasil com os países da África, especialmente com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Lula aproveitou o ato de sanção para defender sua política social. Ele disse que programas como o ProUni, Pró-Jovem, Pronasci e Fundef promovem igualdade social no país. Ele foi muito aplaudido pela platéia, formada por lideranças do movimento negro, ao informar que batizará um navio da Transpetro com o nome de Zumbi dos Palmares.Principais ítens constantes do Estatuto:
Na educação: Obriga as escolas públicas e privadas de ensino médio e fundamental a ensinar história geral da África e da população negra no Brasil.
No Trabalho: Incentivo de atividades produtivas rurais para população negra e proíbe empresas de exigir "aspectos próprios de etnia" para vagas de emprego.
No Esporte: Reconhece a capoeira como esporte e determina que o governo destine recursos para a prática.
Na Religião: Reitera o livre exercício dos cultos religiosos e libera assistência religiosa aso seguidores em hospitais.
Na Internet: Além de multa para quem praticar crime de racismo na Internet, prevê a interdição da página.
Quilombos: Garante às Comunidades Quilombolas direitos de preservar costumes sobre a proteção do Estado. Garante ainda linhas de financiamento especiais para as comunidades quilombolas.
Poder Público: Prevê a criação de ouvidorias permanentes em defesa da igualdade racial para acompanhar a implementação de medidas e estabelece que o Estado adote medidas para coibir a violência policial contra a população negra.
O Estatuto entrará em vigor após 90 dias da sanção do presidente.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
MITOS E LENDAS COLARENSES
As lendas fazem parte do patrimônio cultural da Ilha. Através delas o elo entre o real e imaginário se desenvolve em limites quase que imperceptíveis.
Há registro de personagens que povoaram o imaginário de diversas gerações por seus atos de força, coragem e destemor que provocam o mêdo e apreensão de quantos deles tomassem conhecimento. É muito difundida, a lenda da Coroa da Espanha, segundo a qual uma das embarcações em que navegava a nobreza espanhola, nas primeiras décadas de 1800, teria se extraviado quando seguia rumo às Antilhas e ao México, atingindo a Baía do Guajará. Desembarcados em Colares, nobres e soldados teriam enterrado seus tesouros, inclusive uma corôa real espanhola na Ponta do Humaitá, em Colares. Ainda hoje o local é visto como “encantado” .
A lenda da Maria Vivó, afirma que uma mulher foi engravidada por uma cobra e ao procurar a ajuda de um pajé, este retirou o filhote de cobra de seu ventre e o cegou de um olho, lançando-o nas águas do rio Tupinambá, tendo chamado-o de “Maria Vivó”. O filhote se desenvolveu, deslocando-se posteriormente para as pedras do farol da Marinha, localizado em frente à cidade, fazendo desse lugar sua morada permanente. Ela teria sido ferida ficando cega do olho esquerdo.
Muitos dos naufrágios acontecidos com as embarcações eram atribuidos à Maria Vivó, que não tinha o hábito de devorar os corpos dos náufragos, pois estes eram sempre encontrados nas proximidades da ilha do Marajó. Ela é temida pelos pescadores que quando a vêem, evitam aproximar-se e esperam que ela retorne às pedras do farol, embora muitos a considerem inofensiva.
Há ainda diversas outras lendas como a lenda do personagem notuno denominado “DÁ” possuidor de incrível força e que botava para correr muitos nativos fortes e saudáveis aparecendo no centro da sede do município. As lendas e mitos enriquecem o patrimônio cultural da Ilha, sempre envolvendo, fatos e pessoas em situações espantosas e extraordinárias. A lenda do “Pau do descanço” compõe a tradição cultural da Ilha. Segundo ela, há tempos remotos, os nativos utilizavam de caminho situado, próximo ao rio Patauá, (hoje situado às cercanias do Bairro do Maranhense) quando realizavam algum sepultamento. O cortejo fúnebre, trazendo o morto enrolado em uma rede, parava sobre uma árvore e ali descansavam. Com o passar dos tempos, avolumaram-se as declarações de muitos habitantes que constataram a aparição à meia-noite do referido cortejo fúnebre que naquele local interrompia sua marcha para descansar
segunda-feira, 12 de julho de 2010
FÉRIAS EM COLARES
sábado, 26 de junho de 2010
O NAUFRÁGIO DO Pe. LUÍS FIGUEIRA E O RESGATE A PARTIR DE COLARES
Os jesuítas portugueses foram os primeiros a comercializar livros no Brasil, entre os séculos XVII e XVIII. Eram apenas obras piedosas, vendidas no colégio da ordem, no Rio de Janeiro - qualquer outro título tinha de ser encomendado em Portugal.
O Padre Luís Figueira foi o 1º sacerdote jesuíta a chegar ao Pará. No ano de 1636, em Companhia do Governador Francisco Coelho Carvalho, visitou as tribos indígenas no Xingu, navegando pelo Rio Amazonas, Tocantins e Pacajás visando implantar aldeias missionárias, idéia por ele propagada na Europa, quando para lá regressou buscando apoio para implantar na Amazônia as missões da Companhia de Jesus. Foi autor de “Memorial sôbre as terras e gentes do Maranhão e Grão-Pará, e Rio das Amazonas” e “Relaçam de alguas cousas tocantes ao Maranhão e Grão-Pará”.
O Pe. JOSÉ DE MORAIS, em sua já referida obra, «História da Companhia de Jesus na Extinta Província do Maranhão e Pará», escrita em 1759, informa que a embarcação era ocupada por 173 pessoas (sendo 15 missionários), das quais apenas 42 sobreviveram (sendo 3 missionários). Ao relatar o trágico naufrágio e o sacrifício dos missionários assim assevera utilizando-se em parte, de informações escritas pelo Pe. Antonio Vieira - que chegou a pensar que os missionários haviam sido mortos por nativos de Colares, o que adiante descobriu não ser verdadeiro.
O avanço das pesquisas antropológicas, demonstrou ainda, ser improvável que os Aruãs tivessem morto os missionários. Os aruãs não eram antropófagos apesar de serem reconhecidos por sua rebeldia e destemor. O já referido escritor paraense JOSÉ VARELLA PEREIRA atribui aos índios Joã (e não dos Aruã) a antropogafia realizada, sendo possível que a autoria atribuída aos Aruãs tenha partido dos seus inimigos Tupinambás, aliados dos portugueses. (conf. ob. cit. pág 23-24).
Os Aruãs sofreram, assim, injustificadamente o ataque de tropas militares portuguesas, enviadas a partir de Belém com destino ao Marajó, com finalidade alegada de castigar os índios e vingar o missionário.
VIVA O MARAJOARA DALCÍDIO JURANDIR
Embora fosse diferente a nossa concepção do mundo e da vida, pude entender-me perfeitamente com Dalcídio, e a virtude era dele: sabia ser extremamente polido, com um requinte de educação que me impressionou. O caboclo magro criado na Ilha do Marajó em contacto com a vida primitiva, nascera exemplarmente civilizado".
Fonte: As falas da Pólis
terça-feira, 22 de junho de 2010
pesticida dá câncer, inutiliza 20% de terras e arruina agrícultura nas Antilhas
o CHLODECONE permanece no solo por mais de 600 anos! Contanina o lençol freático e passa para qualquer vegetal e frutos cujas raizes entrem em contato com o solo envenenado...
estudos científicos foram feitos a partir da ocorrência, acima da média internacional, de casos de câncer entre trabalhadores agrícolas obrigados pela profissão a manusear o PESTICIDA...
www.nossofuturoroubado.com.br/.../bioetica_meio_ambiente_e_saude.htm
La France n'en a pas fini avec les scandales de sécurité sanitaire. Pendant vingt ans, de 1973 à 1993, un insecticide, le chlordécone, a été utilisé en Martinique et en Guadeloupe pour lutter contre le charançon de la banane, entraînant durablement une pollution des sols et une exposition d'une partie de la population.
PANORAMA DA SAÚDE AMBIENTAL E HUMANA APÓS A EXPLOSÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS SINTÉTICOS
DADOS EXTRAÍDOS DO LIVRO "O FUTURO ROUBADO"
Este livro foi escrito por diversos cientistas entre eles a cientista Theo Colborn, cientista da World Wildlife Found, especialista em distúrbios endócrinos provocados por produtos químicos - Washington.
Theo Colborn passou 7 anos avaliando as pesquisas sobre alteradores hormonais e o resultado de seu trabalho está compilado na obra descrita acima.
1929 - Lançados os PCBs, após a I Guerra Mundial, quando o mundo começa a assistir tímida e esperançosamente a revolução química.
1938 - São anunciadas duas substâncias ao mundo, o DES - anunciada como uma droga maravilhosa, por Edward Doods (químico suíço) e o DDT - elogiado como um pesticida milagroso, por Paul Müller que recebeu o prêmio Nobel em 1948.
1947 - Declínio das águias na Costa Leste do Canadá e EUA, ninhos abandonados e contendo cascas quebradas. Os casais de águias tornaram-se indiferentes ao ritual de acasalamento. 80% das águias americanas estavam estéreis.
1950 - Desaparecimento das lontras. Em 1980 atribuiu-se ao dieldrin.
1960 - Diminuição acentuada do vision.
1967 - As fêmeas não procriam e os poucos filhotes que nasciam não sobreviviam. Os visons que escaparam desta estatística foram os alimentados com peixes importados da Costa Oeste. Os cientistas estabelecem um elo entre os PCBs poluentes dos Grandes Lagos e a diminuição dos visons. (PCBs família de agentes químicos sintéticos clorados usados no isolamento de equipamentos elétricos (transformadores), tintas, borrachas, plásticos, etc.)
Os criadores de visons da região Centro-Oeste dos EUA tiveram seus rebanhos dizimados pelo uso de rações com resíduos de frango que recebiam dietilestilbestrol (DES) - hormônio feminino sintético para aumentar o crescimento.
1970 - Lago Ontário - Colônias de gaivotas exibem ovos por chocar, ninhos abandonados, filhotes mortos, 80% morreram antes de abandonar as cascas, observando-se os filhotes encontrou-se deformidades grotescas: penas de adultos ao invés de penugem, bicos entrecruzados, pés deformados, falta de olhos, saco vitelino ligado ao corpo. O mesmo ocorreu com pintos expostos à dioxina.
Os Grandes Lagos estavam contaminados com a dioxina.
Anos 70 - Ilhas do Canal, sul da Califórnia. Fêmeas dividindo os ninhos com outras fêmeas de gaivotas, cascas dos ovos finas. Isto passou também a ocorrer com as andorinhas-do-mar rosadas.
Anos 80 - A eclosão dos ovos de jacarés do lago Apokpa (Flórida) caiu de 90% para 18% e 1/2 dos filhotes morriam nos primeiros dias. Após o acidente da companhia Química Tower (vasamento de Dicofol), mais de 90% da população de jacarés desapareceu apesar de o exame da água mostrar-se limpo, 60% dos jacarés machos apresentavam micropenia.
1988 - Norte da Europa - aparecimento de filhotes abortados de focas Otárias. Todos os indícios sugeriam uma doença infecciosa. Morreram mais de 40% da população de focas do Mar do Norte.
1990 - Mar Mediterrâneo, mortandade dos golfinhos pelo mesmo virus que matava as focas. Encontradas dosagens altas de PCBs nas amostras animais.
1922 - Dinamarca - Deformidade de espermatozoides humanos: 2 cabeças, 2 caudas, inatividade ou hiperatividade frenética. A incidência de câncer de testículo triplicou entre 1940-80. A contagem de sêmen humano diminuiu 50% entre 1938 e 1990, aumentou a incidência de criptorquidia e encurtamento do trato urinário.
Animais silvestres com defeitos nos órgãos sexuais e anomalias comportamentais, diminuição da fertilidade, perda de filhotes.
Final dos anos 80 o quebra-cabeças começa a fazer sentido. Grande surto de câncer em peixes foram registrados somente depois da revolução química sintética e ocorreram em peixes do lodo e do sedimento. A suspeita caiu sobre os PAHs (hidrocarbonetos poliaromáticos) decorrentes da queima incompleta de materiais com carbono (encontrados em derivados do petróleo).
Ligação dos PAHs com o DNA no núcleo das células foram apontados como desencadeadores dos cânceres.
A cada ano indústrias químicas lançavam centenas de novos agentes químicos sintéticos no mercado, um rítmo muito mais acelerado do que o dos cientistas pesquisadores. Para cada gente químico havia um efeito diferente.
Estudos passam a mostrar feminização de embriões machos de pássaros (70%), e (60%) de malformações genitais em fêmeas. Exposição dos pássaros masculinos ao estrógeno durante o desenvolvimento mostra sinais de afecção cerebral, alterações do comportamento sexual e do sistema reprodutor. O abandono do ninho e os ovos inviáveis mostraram-se em índices aterradores em locais contaminados. Crianças cujas mães haviam comido peixes dos Grande Lagos, mesmo que somente 2 a 3 vezes por mês, tinham nascido mais cedo, de menos peso e apresentavam cabeças menores e quanto maiores os índices de PCBs no cordão umbilical piores os resultados em testes de avaliação de desenvolvimento neurológico, diminuição da memória de curto prazo. Entre os vilões estavam o DDT, Organoclorados, Dieldrim, Clordane, Lindane e os PCBs. Colborn chocou-se com o alto teor destes agentes na gordura do leite materno.
A observação de pássaros jovens que enfraqueciam e morriam por não produzirem energia levou a junção deste problema com o das "gaivotas gays". Não era possível encontrar a chave do quebra-cabeças. Problemas como declínio populacional, efeitos reprodutivos, tumores, enfraquecimento, imunossupressão e mudanças comportamentais encontrados em espécies que se alimentavam de peixes dos Grandes Lagos não fechavam com o baixo índice de contaminantes no mesmo. O quebra cabeças fez sentido quando feito o estudo da cadeia alimentar evidenciou-se que o índice de contaminantes crescia exponencialmente da água para os predadores do topo da cadeia. Assim, a concentração de agentes persistentes pode ser 25 milhões de vezes maior no predador do topo da cadeia do que na água do seu ambiente.
Os problemas de saúde parecia ser mais nos filhotes do que nos animais adultos. Descobriu-se então, que estes venenos são venenos hereditários.
"Os venenos hereditários, encontrados na gordura do corpo dos animais silvestres, tinham uma coisa em comum: de uma ou de outra forma, todos agiam sobre o sistema endocrinológico que regula os processos vitais internos do corpo e orienta fases críticas do desenvolvimentos pré-natal. Ou seja, os venenos hereditários estavam alterando os hormônios".
sexta-feira, 18 de junho de 2010
RADIO COMUNITÁRIA
As rádios comunitárias e a fiscalização da Anatel
Do Portal de Luís Nassif
ANATEL É O APARELHO REPRESSOR DA DITADURA DA MÍDIA NO BRASIL
Há um controle abusivo no Brasil dos meios de comunicação. Poucas empresas controlam praticamente 90% de toda a audiência seja em jornal, revista, rádio, TV ou internet. Para piorar esse quadro, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) serve de aparelho repressor contra a democratização da mídia ao perseguir e fechar com força policial rádios comunitárias. Recentemente, a agência teria fechado rádio comunitária legalizada.
Não fosse isso, a Anatel sentou em cima da banda larga e não avança em projetos para democratizá-la e para gerar maior oferta no mercado.
Veja a reclamação feita pela Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária) sobre a atuação da Anatel, criada pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
Trecho da matéria da Telesíntese, de Lúcia Berbert:
"O coordenador-executivo da Abraço (Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária), José Sóter, fez graves denúncias sobre a fiscalização da Anatel nas rádios comunitárias, em reunião do Conselho Consultivo da agência, realizada na manhã desta segunda-feira (14). Segundo ele, a averiguação dos fiscais normalmente é provocada a pedido das emissoras comerciais e que há um caso comprovado de que os fiscais em São Paulo foram até as rádios em carros alugados pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e de Televisão), denuncia enviada ao Ministério das Comunicações e que não foi apurada.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
CARTA DO I ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Encerramento do encontro
junho 10th, 2010
“Eu falei: não desespera meu povo, que a vitória vai chegar, vai chegar… eu falei…”
Com esse versos, D. Nielza, da comunidade da Filipa, no Maranhão, vai encerrando o I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas.
A certeza de dever cumprido, todos os participantes voltam para suas comunidades com a certeza de que o primeiro passo foi dado.
Carta do I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas
(11/06/2010 - 12:11)
O I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas, realizado de 7 a 9 de junho, em Registro/SP, teve como resultado dos Grupos de Trabalho a Carta do I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas, que norteará as ações do governo federal e das próprias comunidades para o desenvolvimento do turismo sustentável. Veja o documento a seguir:
Carta do I Encontro Nacional de Turismo em
Comunidades Quilombolas
Registro - São Paulo
7 a 10 de junho de 2010
Considerando:
- que as comunidades quilombolas no Brasil se localizam historicamente em áreas com importantes recursos naturais, e têm se tornado exemplos de sustentabilidade ambiental e de resgate cultural e, por isso mesmo, com alto potencial turístico;
- que esse potencial pode se transformar em uma alternativa de desenvolvimento para as comunidades, com preservação do meio ambiente e de sua cultura, aliado à geração de renda;
- que, esse potencial tem de ser desenvolvido levando em conta o reconhecimento, a valorização, o protagonismo e o fortalecimento da cultura quilombola e de seus produtos específicos para preservar e conservar seu patrimônio de forma sustentável;
- que, no entanto, é preciso formular políticas públicas voltadas ao fomento dessas atividades;
Comunidades quilombolas de vários estados brasileiros, representadas por suas lideranças, representantes do poder público, sociedade civil organizada, pesquisadores, universidades e operadores de turismo, entre outros atores, reunidos no I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades quilombolas, realizado entre 7 e 10 de junho de 2010, na cidade de Registro, no Vale do Ribeira (SP), trocaram experiências e debateram propostas para desenvolver o turismo sustentável em suas comunidades, a saber:
1- Apoio para a estruturação de uma rede de comunidades quilombolas para troca de experiências;
2- Que a Seppir articule parcerias entre diversos órgãos governamentais para suprir as comunidades quilombolas de serviços de infraestrutura como água, saneamento, luz, acesso, comunicação em geral, posto de saúde, escolas, entre outros, considerando idosos e portadores de necessidades especiais, além de melhoria nas moradias.
3- Apoio para estabelecer um selo próprio, uma certificação de turismo quilombola para as comunidades, com produtos e serviços, incluindo também um processo de capacitação nos quilombos para receber turistas brasileiros e estrangeiros (já pensando na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016).
4- Desenvolver um programa de divulgação do turismo das comunidades quilombolas, respeitando suas especificidades e contemplando: divulgação dos pacotes turísticos em diferentes instâncias governamentais e em faculdades de turismo realizando palestras. E participar de feiras nacionais e de eventos de turismo como o Salão do Turismo.
5- Estabelecer um programa de capacitação de lideranças quilombolas para que possam assumir cargos de gestão em diversas instâncias de governo ? municipal, estadual, federal.
6- Garantir a manutenção do decreto 4887, de novembro de 2003, que regulamenta as terras quilombolas e que está ameaçado por uma ação de inconstitucionalidade do DEM e que o STF promova audiências públicas com os interessados.
7- Que o processo de reconhecimento, demarcação e titulação das terras quilombolas seja mais rápido e prioritário para o governo federal.
8- Estabelecer um programa de apoio à comercialização de produtos e serviços oferecidos pelas comunidades quilombolas priorizando o mercado local e regional.
9- Estabelecer um programa de apoio voltado à diversificação de atividades produtivas nas comunidades quilombolas.
10- Estabelecer um programa que avance na implementação da legislação educacional que se refere às nossas comunidades quilombolas e que divulgue suas potencialidades turísticas.
11- Criar agências quilombolas de turismo evitando intermediários.
Diante disso, estes atores solicitam o apoio de todo o povo brasileiro e a ação integrada de vários setores do governo no sentido de promover políticas e prover recursos técnicos e financeiros de forma a viabilizar as atividades aqui propostas para o desenvolvimento sustentável das comunidades quilombolas, assegurando ainda e acima de tudo, seu direito à terra, conforme estabelece a Constituição de 1988 nos Atos de Disposição Constitucional Transitória (ADCT), que o Decreto 4887 regulamenta e, que, agora, se vê ameaçado por uma ação direta de inconstitucionalidade a ser julgada pelo STF em breve.
VIVA NELSON MANDELA. VIVA "MADIBA"
Hoje, ao vermos pelos meios de comunicação a grandiosidade do evento lembremos sempre que o povo da África mostrou o caminho e segue em busca do que para nós amazônidas continua sendo a utopia a ser alcançada: nossa Terra sem Males, a "Yvri Matrei" dos caraíbas.
Lembremos também deste líder, que como Lula no Brasil, dedica sua vida a um projeto de humanização de nossas sociedades. VIVA MANDELA!! VIVA MADIDA!!
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918) é um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento antiapartheid, como ativista, sabotador e guerrilheiro. Considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado pelo governo sul-africano um terrorista. Passou a infância na região de Thembu, antes de seguir carreira em Direito. Em 1990 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz, que foi recebido em 2002. Na África do Sul também é conhecido como 'Madiba', um título honorário adotado por membros do clã de Mandela. FONTE:
quinta-feira, 10 de junho de 2010
CARTA ABERTA EM DEFESA DOS DIREITOS QUILOMBOLAS
Comunidades quilombolas divulgam carta aberta em defesa do decreto que regulamenta suas terras
[08/06/2010 18:52]
Quarenta e três comunidades quilombolas e o comitê de associações de quilombos do Vale do Ribeira-Paraná, que participam por meio de suas lideranças do I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas, em Registro (SP), divulgam carta aberta pedindo o apoio da sociedade brasileira e em especial dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário em defesa do decreto que regulamenta a titulação de seus territórios, ameaçada por uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) do DEM. A Adin deverá ser julgada em breve pelo STF. Leia o documento na íntegra.
Diante da situação criada pela Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN 3.239, proposta em 2004 pelo DEM (Democratas), questionando a constitucionalidade do Decreto 4.887/2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes de comunidades quilombolas de que trata o art. 68 do ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e na iminência de julgamento da questão pelo Supremo Tribunal Federal – STF, nós, Comunidades Quilombolas reunidas no 1º. Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas, em realização entre os dias 07 a 11 de junho de 2010, na cidade de Registro(SP), solicitamos apoio aos diferentes grupos formadores da nossa sociedade, em especial aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, para fortalecer nossa luta, a partir do seguinte entendimento:
- Que o art. 68 do ADCT/88 constitui norma de direito fundamental, que visa assegurar a possibilidade de sobrevivência das Comunidades Quilombolas - povos dotados de cultura e identidade étnicas próprias – e garantir o exercício dos nossos direitos culturais, tais como as nossas formas de expressão, criações artísticas, nossos modos de criar fazer e viver, à luz do disposto no art. 216 da CF/88, que trata da proteção e promoção do patrimônio cultural brasileiro;
- Que o texto do art. 68 do ADCT/88, na medida em que indica a titularidade do direito a ser conferido (comunidades quilombolas), a propriedade definitiva das terras ocupadas (objeto do direito) e quem deve conferir esse direito (o Estado), é norma para aplicação imediata, portanto independe de edição de lei específica para sua concretização, cabendo ao Estado fazer valer imediatamente esse direito fundamental;
- Que o Decreto Federal 4.887/2003 é o instrumento adequado para a Administração Pública assegurar os direitos que nos foram garantidos pelo texto Constitucional de 1988, e que o critério de “auto-definição” previsto no Decreto é constitucional, que visa promover a conscientização da identidade do próprio grupo quilombola, assim como, é constitucional a definição de terras ocupadas por remanescentes de quilombos constante no Decreto;
- Que os direitos quilombolas estão ainda garantidos pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho- OIT, que vigora no Brasil desde 2003 e assegura que o critério para determinar a identidade do povo quilombola é a “consciência de sua identidade”, além de garantir o direito à propriedade e posse de nossas terras tradicionalmente ocupadas e o direito de consulta livre, prévia e informada conferido ao povo quilombola, cada vez que sejam previstas medidas legislativas ou administrativas suscetíveis de nos afetar diretamente;
Neste sentido, reafirmamos a importância e necessidade de que o Estado Brasileiro garanta o direito fundamental de acesso ao território quilombola, como instrumento para promoção da igualdade e justiça social, e a promoção e proteção do pluralismo étnico-cultural, aspecto relevante para toda a Nação.
Reafirmamos, também, a urgente necessidade de realização de audiências públicas antes que o Supremo Tribunal Federal – STF – julgue a ADIN 3.239, amplamente com os diversos setores da sociedade afetados pela ação, como medida de Justiça e dos ideais de cidadania, assegurando-se, assim, o nosso Estado Democrático de Direito.
Assinam a carta as seguintes comunidades
Aleluia (RJ)
André Lopes (SP)
Bairro João Surá (SP)
Barra do Turvo (SP)
Boitaracá (BA)
Bombas (SP)
Cacau (PA)
Cambucá (RJ)
Campinho da Independência (RJ)
Cangume (SP)
Cedro (GO)
Comitê das Associações Quilombolas do Vale do Ribeira -PR (PR)
Comunidade Quilombola de Jesus (RO)
Fazenda Machadinha (RJ)
Guajará-Miri (BA)
Iporanga (SP)
Itamatatíua (BA)
Ivaporunduva (SP)
Jatimane (BA)
Lagoa das Emas (PI)
Lagoa Santa (BA)
Largo da Vitória (BA)
Mandira (SP)
Maria Rosa (SP)
Mituaçu (PB)
Monte Alegre (ES)
Monte Bonito (RS)
Morro Seco (SP)
Mumbuca Jalapão (TO)
Nhunguara (SP)
Pedro Cubas (SP)
Pedro Cubas de Cima (SP)
Peropava (SP)
Pilões (SP)
Porto Velho (SP)
Quilombo Lagoas (PI)
Restinga Seca (RS)
Retiro (ES)
Rio Grande (RS)
Santa Maria de Itacoã-Mirim (BA)
Santa Rosa (SP)
São Pedro (SP)
Sapatu (SP)
Tabacaria (AL)
JULGAMENTO STF
HOME PAGE AGÊNCIA BRASIL, 07.06.2010
Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Às vésperas do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (Adin)questionando o decreto que estabelece procedimentos para titulação de terras quilombolas, representantes das Nações Unidas (ONU), da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e dos remanescentes de quilombos reforçam pedidos para a realização de audiências públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, vota a questão este mês.
Criado para regulamentar o Artigo 68 da Constituição, que garante aos quilombolas a regularização de uma ocupação territorial histórica, o Decreto nº 4887 é contestado pelo Democratas (DEM), que também é contra as cotas raciais. O partido questiona o critério de autodeclaração para identificar os remanescentes e quer que a regulamentação do artigo passe pelo Congresso Nacional. Desde 2004, quando o DEM levou a questão ao Supremo, foram enviados à Corte mais de 20 pedidos de audiência pública por associações de produtores rurais, ativistas de direitos humanos e universidades. Até agora, no entanto, não foi realizada nenhuma reunião pública, como ocorreu para discutir ações afirmativas, células-tronco e anencefalia. A relatora especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, Raquel Rolnik, afirma que as audiências são um espaço para que todos os envolvidos na questão apresentem seus argumentos, inclusive as consequências da derrubada do decreto. "Essas comunidades estão extremamente vulneráveis a despejos forçados, sobretudo por proprietários de terras, empresas de mineração e por grandes projetos de infraestrutura. Sem o reconhecimento do Estado, podem ser expulsas de suas terras sem nenhuma compensação, piorando suas condições de vida", alerta. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), responsável por titular a área ocupada pelos remanescentes, avalia que sem o decreto, os 60 títulos (coletivos e inalienáveis, expedidos em nome de uma comunidade - conforme determina o documento) emitidos desde 2003 podem cair, prejudicando cerca de 80 famílias e deixando o processo de regularização de cerca de 15 mil famílias sem regras de aplicação. "Com a derrubada do decreto, toda essa sistemática de estudos de identificação, delimitação, demarcação, indenização e titulação - um processo lento - deixa de existir. Há uma perda para as comunidades e para o Estado, que está adaptando suas instituições a essa realidade", explicou o coordenador do Grupo de Trabalho de Quilombos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Ricardo Cid. O Incra também lembra que o documento é o principal instrumento de defesa do governo na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, onde tramita ação por violação de direitos dos quilombolas. Sem o decreto, a avaliação é de que o Brasil pode ter a situação comprometida. "Não reivindicamos qualquer terra. Queremos o nosso território que a nossa ancestralidade garantiu com luta, um espaço de resistência, de reprodução cultural, social e econômica. É um lugar sem o qual a comunidade quilombola não existe", completou o representante da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Ronaldo Santos. Procurado, o advogado do partido Democratas não retornou as ligações da Agência Brasil.
Fonte: Clipping da 6ªCCR do MPF.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A LUTA PELA PRESERVAÇÃO DOS AÇAIZEIROS EM CACAU
Cacau compartilha seu território com a comunidade quilombola de Ovos, que reivindicam conjuntamente a titulação dessa área. A propriedade rural onde hoje se situam as comunidades de Cacau e Ovos chamava-se Santo Antonio da Capina. Seu primeiro dono foi Francisco da Rocha, que em 1736 recebeu a carta de sesmaria e lá construiu um engenho. Em 1874, a propriedade foi comprada por Domingos Antonio Raiol, o Barão do Guajará.
As terras tiveram vários proprietários formais que conviveram pacificamente com os descendentes dos antigos escravos do engenho também herdeiros da área. No entanto, na década de 70, a chegada de empresas do ramo palmiteiro trouxe o conflito para a região.
Em 1970, a propriedade Santo Antonio da Campina foi comprada por uma empresa paulista de extração de palmito do açaí denominada Caiçara. Em 1981, a área foi vendida para a empresa Empreendimentos Agroindustriais do Pará Sociedade Anônima (EMPASA), que também trabalha com a extração e venda do palmito do açaí.
A atuação da empresa ameaça os açaizais utilizados pelos quilombolas, pois, para extrair o palmito do açaí, a EMPASA corta e destrói as palmeiras. Os quilombolas, que sempre sobreviveram da coleta do açaí (tanto para consumo próprio quanto para venda), estão sendo muito prejudicados com a ação predatória da empresa.
Mais recentemente, a EMPASA começou a derrubar a mata da região para formar pastos, pois deu início à criação de gado na propriedade.
A empresa vem também proibindo o plantio de roças e o trânsito dos quilombolas pela área que considera como sua e que soma 14.446 hectares. Desta forma, a EMPASA "libera" para os quilombolas de Cacau apenas 100 hectares, área insuficiente para a sobrevivência das 33 famílias. Para separar bem essas áreas, a EMPASA cercou suas terras impedindo o tráfego dos quilombolas e a coleta do açaí.
A Procuradoria Geral do Estado do Pará ajuizou ação contra a EMPASA para que a mesma respeite os sítios arqueológicos existentes na área. A ação já recebeu liminar favorável à Procuradoria.
O processo de titulação das comunidades Cacau e Ovos tramita no INCRA. Em setembro de 2005, o INCRA estava realizando o levantamento cartorial das terras.
Como vivem os quilombolas de Cacau
As 33 famílias quilombolas de Cacau sobrevivem principalmente da roça. Plantam mandioca, milho, maxixe e melancia. Também cultivam nos quintais das casas banana, coco, café, cupuaçu, laranja e pupunha.
Outra atividade importante que realizam é a extração de madeira e a fabricação de carvão. Além disso, os comunitários também pescam nos igarapés e rios e "catam" caranguejos no mangue localizado a alguns quilômetros da comunidade.
Farinha de mandioca, carvão, caranguejos e frutas são vendidos para o município de Vigia, localizado a 25 minutos de barco da comunidade.
A comunidade conta com uma escola que oferece aulas até a 4ª série em classe multisseriada.
Cacau possui um time de futebol chamado Clube Guarani Esporte. A maior festa local é o aniversário do clube.
Fontes consultadas:
ACEVEDO MARIN, Rosa Elisabeth.
Julgados da Terra: Cadeia de apropriação e atores sociais em conflito na Ilha de Colares, Pará, EDUFPA, Belém, 2004.
Fonte: www.cpisp.org.br/.../pa_comunidades_nordeste_cacau.html.
terça-feira, 8 de junho de 2010
CONTRIBUIÇÃO AO TURISMO ETNICO (QUILOMBOLA)
As propostas apresentadas
Turismo indica movimento de pessoas que não estão a trabalho em contextos diferentes do de origem, seja este o lar, a cidade ou o país. Trata-se, geralmente, de visitação a lugares onde poderão ser desempenhadas as mais variadas formas de atividades práticas e/ou subjetivas desde que não o trabalho. A amplitude do termo parece caber desde ao olhar visitante a um monumento na própria cidade de origem até ao passeio em lugares totalmente desconhecidos de outros países.
Sobre turismo de fim de semana em aldeias e Comunidades Quilombolas –, prevê-se a geração fabulosa de renda e emprego também gerando interações sociais entre turistas e hospedeiros. A pesquisa antropológica em geral, tanto urbana quanto rural ou de grupos étnicos é uma fonte formidável de tratamento do Turismo Étnico.
Assim, se turismo é um fenômeno muito complexo, não só por se apresentar quantitativamente com uma das maiores (se não a maior) indústrias do mundo, mas principalmente por uma enorme diversidade de objetivos programáticos.
Dentro de toda essa complexidade do fenômeno, gostaria de destacar um paradoxo quanto à busca do objeto turístico pelos turistas. Hoje, já se inicia o turismo espacial, há uma procura cada vez maior por sociedades extra-terrestres. Isto é um paradoxo, porque se construiu num como foco da visitação turística e procura pelo diferente, pelo exótico, pelo outro .
Essa não é a mesma perspectiva que se insinuava no início da antropologia do turismo, mas a idéia é sensacional, quando dentro deste contexto, têm-se literalmente subsídios capazes de atrair o turista pacial.
A chegada das naves extra terrestres que emitiam raios, capazes de atingir os nativos da Ilha de Colares, deixou o legado de trabalharmos na hipótese de desenvolvermos o turismo ufológico, dando sustentabilidade ao turismo, passando a condição de chamariz turístico, e assim também participando da perspectiva do desenvolvimento local do turismo. Se o exótico, o outro, é procurado em lugares distintos do de origem do visitante, os habitantes desses lugares, de acordo com a perspectiva turística, devem se promover como esse exótico, a fim de ser atrativo no mercado turístico.
Etnicidade e turismo
Etnicidades são fenômenos sociais que refletem as tendências positivas de identificação e inclusão de certos indivíduos em um grupo étnico. A distintividade dessa identidade, para caracterizar um grupo étnico, deve se remeter a noções de origem, história, cultura e, até, raça comuns.
Turismo étnico
Quando o "exotismo étnico”” é buscado, então uma forma distinta de turismo pode ser identificada – turismo étnico. No turismo étnico, o nativo não está simplesmente lá para servir as necessidades do turista; ele está ele mesmo em exposição, um espetáculo vivo a ser escrutado, fotografado. A questão da autenticidade deve ser reforçada no turismo étnico O turista quer ver "nativos intactos". Assim, a procura turística por autenticidade estaria diretamente relacionada a etnicidade.
Sirva-se do Passado e do Presente
O Turismo étnico vem para valorizar a vida nativa. Pois contemporaneamente, pretende-se não estimular a alteração do meio e fim da base do turismo étnico. Não há turistificação, e sim a natividade turística. Pode-se denominar também Turismo de Raiz.
Índios e Negros, integram um grande potencial turístico.
A diversidade etno-cultural da Amazônia transforma-a assim num celeiro do Turismo Étnico.
Passeios pelo passado, visitas ao presente.
A etnias querem continuar como sempre estiveram, em paz.
O medo da civilização, transforma o nativo em valoroso tesouro, capaz de alavancar a economia.
Rosa Gomes - Gestora de Turismo e Diretora da AAICO
segunda-feira, 7 de junho de 2010
VÍDEO DO OFERTÓRIO NA MISSA DOS QUILOMBOS
A Missa dos Quilombos é uma produção cultural e religiosa da autoria de D. Pedro Casaldáglia, o poeta Pedro Tierra e o músico Milton Nascimento.
I ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO QUILOMBOLA
O I Encontro Nacional de Turismo em Comunidades Quilombolas será realizado no município de Registro, no interior do Estado de Sáo Paulo, nos dias 07 até 10 de junho, sendo um momento ideal para a proposição de alternativas de desenvolvimento etnosustentável às comunidades quilombolas que, estrategicamente localizadas em áreas com importantes recursos naturais, tornaram-se exemplo de sustentabilidade ambiental, de resgate cultural e, conseqüentemente, atração turística.
O objetivo do Encontro é estimular o debate e a construção de propostas de aprimoramento do turismo sustentável, pautado num movimento de valorização e fortalecimento da cultura quilombola, de seus produtos específicos, no sentido de divulgar, preservar e conservar o seu patrimônio. Trata-se de uma oportunidade ímpar para que as comunidades quilombolas troquem experiências e se preparem para o desenvolvimento do turismo.
terça-feira, 1 de junho de 2010
AS PRAIAS e IGARAPÉS DA ILHA DE COLARES
Com grande número de igarapés, encontra-se também aqueles que correm diretamente para a Baía do Marajó, como o Cedro e Ariri, que recebe as águas do São Lourenço, seu afluente; Igarapé do Rio Novo (que transforma-se no Sonrisal ao chegar à praia, passando pelo Tubinho, distante 200 metros da sede do clube Luzir). Chácara, Cajueiro e Cajueirinho, Tamandeua, Araqueçaua e outros. Há outros igarapés que são afluentes do Furo da Laura ou Guajará-Miri, destacando-se o Jenipaúba, Piquiateua, Miriteua, Itajurá, Jurupariquara, Açaizal, Colônia, Tintal, da Ponta, Guajará, Titiriteua, Fazenda ou Tupinambá de Dentro, Fazenda (Curuperé) Maracajó e Candeuba. Na área central encontram-se os igarapés Jabuti, Itabocal, Piquiatuba, Juçarateua e Jandiatuba. O igarapé Aide (afluente do Furo da Laura localizado na ilha de Colares). O igarapé do Bituba (afluente do Furo da Laura, serve como parte dos limites com os municípios de Vigia e Santo Antônio do Tauá). Há ainda o Tauapará e Igarapé do Recreio.
A diversidade dos acidentes geográficos é composta ainda:
* Pelos furos:
Furo da Laura : Também conhecido por Guajará-Miri. Inicia na Baía do Sol e desemboca na Baía de Marajó. Inicialmente, seu curso delimita o município de Colares ao Sul, depois segue para o Norte com pesquenas sinuosidades, limitando Colares com o município da Vigia, a Leste. É no Furo da Laura que encontra-se a balsa utilizada para transportar aqueles que chegam pelo continente, através da PA-238, na Vila de Penhalonga (povoada em sua origem por índios e atendida por padres missionários, faz parte do território do município da Vigia) e que desejam adentrar à Ilha de Colares;
Furo Iraqueçaua: Liga a Baía de Marajó ao Furo da Laura ou Guajará-Miri, dividindo a Ilha do Melo da Ilha de Colares.
* Pelas pontas:
A Ponta do Ariri: Situada aproximadamente a 6 milhas da cidade de Colares. É o extremo SW da ilha de Colares, margem esquerda do rio Pará, onde a linha da costa inflete para este até a barra do sul do canal da Vigia, o qual, nessa parte, é conhecido por Furo da Laura. Nesse trecho é a linha da costa bordada por cordões de pedra. A ponta do Ariri forma a extremidade norte de uma grande reentrância denominada baía do Sol, em cuja parte sul deságua o rio Santo Antônio. A entrada da baía é parcialmente obstruída por um banco de areia que se descobre em alguns lugares.
A Ponta Bom Jardim, fica no extremo sudoeste.
A Ponta do Carmo: Extremo NW da ilha de Colares, situada à margem esquerda do rio Pará. Esta ponta dá a aparência de cair a pique sobre o mar, por ser coberta de vegetação alta até junto à linha da costa. Cerca de 5,5 milhas dessa ponta fica a cidade de Colares, situada numa planície arenosa, abrigada do mar por um cordão de pedras que se descobre em meia maré e forma um quebra-mar natural, que deita da costa por cerca de uma milha, em direção de NW.
A Ponta do Machadinho e do Piquete, cujas praias deslumbram aqueles que para lá se dirigem em busca de tranquilidade. A ponta do Machadinho fica a 3 km do centro da sede municipal, possuindo cerca de 1,5 km de extensão.
* Pelas ilhas:
- Além da Ilha onde se localiza a sede municipial há a Ilha de Micitinga, Nova, do Melo, Ilhinha, Ilha Juteua (pequenas ilhas que se localizam na baía do Sol) e outras.
* Pela Colina:
- Elevação de 5 metros onde no passado, índios estabeleciam-se desfrutando da posição privilegiada para observar e defender-se de ataques naturais ou de inimigos.
* Pelas Campinas:
Há a Campina do Horizonte e a Campina do Itajurá, com vegetação campestre.
A Ponta Bom Jardim, fica no extremo sudoeste.
A Ponta do Carmo: Extremo NW da ilha de Colares, situada à margem esquerda do rio Pará. Esta ponta dá a aparência de cair a pique sobre o mar, por ser coberta de vegetação alta até junto à linha da costa. Cerca de 5,5 milhas dessa ponta fica a cidade de Colares, situada numa planície arenosa, abrigada do mar por um cordão de pedras que se descobre em meia maré e forma um quebra-mar natural, que deita da costa por cerca de uma milha, em direção de NW.
A Ponta do Machadinho e do Piquete, cujas praias deslumbram aqueles que para lá se dirigem em busca de tranquilidade. A ponta do Machadinho fica a 3 km do centro da sede municipal, possuindo cerca de 1,5 km de extensão.
* Pelas ilhas:
- Além da Ilha onde se localiza a sede municipial há a Ilha de Micitinga, Nova, do Melo, Ilhinha, Ilha Juteua (pequenas ilhas que se localizam na baía do Sol) e outras.
* Pela Colina:
- Elevação de 5 metros onde no passado, índios estabeleciam-se desfrutando da posição privilegiada para observar e defender-se de ataques naturais ou de inimigos.
* Pelas Campinas:
Há a Campina do Horizonte e a Campina do Itajurá, com vegetação campestre.
As formações rochosas que encontram-se à orla da sede do município, foram nominadas pelos pescadores e nativos, a partir da orla em direção à maré como: Mata-fomezinho, Mata-fome, Mata-fome grande (onde a cobra grande surgira), Redonda, Quati, Farol, Jacaré, as Pedras de Fora e Custanheira (que estão submersas).