quarta-feira, 26 de maio de 2010

O BARÃO DO GUAJARÁ


DOMINGOS ANTONIO RAIOL, Barão do Guajará, nascido em 30 de março de 1830 nas terras de sua família, que hoje encontram-se no município de Colares (há época parte do Município de Vigia), filho de Ancângela Maria da Costa Raiol e Pedro Raiol, era casado com Maria Vitória Pereira Chermont, rica herdeira, sobrinha do Visconde de Arari, Bacharel em Direito, carreira em que diplomou-se com 24 anos de idade, presidiu as províncias do Pará, Ceará e São Paulo. Historiador erudito, foi deputado provincial em 1864, e ao término do mandato deputado do Parlamento Nacional. Em 03 de março de 1883 recebeu de D. Pedro II o título de “Barão do Guajará”. Reeleito em 1889 com a proclamação da República teve seu mandato interrompido com a dissolução do parlamento. Foi ainda o criador da Sociedade Quinze de Agosto, organização que reunia a elite intelectual da época em torno de manifestações políticas e literárias. Escreveu a clássica obra ‘’Motins Políticos ou História dos Principais Acontecimentos Políticos da Província do Pará desde o ano de 1821 até 1835", considerada a primeira obra histórica importante sobre a Cabanagem. Foi incorporada pela historiografia oficial do período imperial e parte do período Republicano e até recentemente consistia na explicação mais aceita do movimento cabano. Entre seus escritos encontra-se ainda “História Colonial do Pará” , publicada na Revista da Sociedade de Estudos Paraenses, Tomo I, Fasc. VI, outubro a dezembro de 1894.

Em sua obra citada, o Barão do Guajará, referiu-se ao fato de ter sido a Ilha de Colares um dos locais em que a ação dos Cabanos desenvolvia-se de forma crescente

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