terça-feira, 25 de maio de 2010

PESCADORES EM COLARES



Os pescadores, são indivíduos simples e calejados pela prática de sua atividade e pelas condições a que são submetidos. Sujeitos às intempéries do dia-à-dia se acostumaram a viver com pouco ou nenhum conforto, sendo superflúo o que para muitos seria indispensável. Tem suas crenças em geral miscigenadas pelo catolicismo e pelas manifestações naturais e lendárias que apresentam-se em sua vida e em sua labuta.


DOM ANTÔNIO DE ALMEIDA LUSTOSA, Arcebispo do Pará de 1932 a 1941, em sua obra “No Estuário Amazônico - À Margem da Visita Pastoral” já evidenciava, quando de suas visitas pela Ilha de Colares nos anos de 1932 à 1938 a presença dos pescadores:


Os filhos de Colares se dizem colarenses.


(...) Os colarenses são pescadores valentes.


(...) Quando as chuvas dão forças às águas fluviais para impedirem ou mesmo repelirem as do mar, os peixes d’água salgada se retiram e os pescadores vão-lhes ao encalço fazendo longas excursões rumo ao oceano.” (ob.cit. págs. 59-60)


Na Ilha de Colares, quase todos os homens do litoral são pescadores. Em uma roda de vinte desses bons colarenses, se perguntarmos quais não foram ainda ferrados de arraia talvez não haja nenhum que responda negativamente”. (ob. cit. pág. 61)

Os pescadores utilizam-se de material de pesca que dominam e com os quais tem intimidade inigualável. Valem-se de embarcações que variam dos barcos à motor e à vela bem como de canoas, vigilengas e montarias. O colorido das velas de suas embarcações empresta beleza e graça à paisagem da Orla.


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